Ela possui olhos adaptados para enxergar no escuro e seu olhar, para os gregos, parecia simbolizar a racionalidade.
Na mitologia grega, a coruja era a mascote da deusa Atena, geralmente relacionada à Lua. Ave noturna, ela possui os olhos adaptados para localizar suas presas sob a fraca luminosidade do luar, não suportando, por isso mesmo, a luz do Sol. Para os antigos gregos, esse olhar tornou as corujas símbolo do conhecimento racional, em oposição ao conhecimento intuitivo.
O primeiro tipo de conhecimento vem da reflexão racional sobre os fatos, enquanto a intuição vem da percepção simples e imediata das coisas. Como as corujas se orientam pela reflexão (da luz solar na Lua) e não pela percepção direta (da luz solar), os gregos as associaram ao conhecimento, fruto da reflexão e as sabedoria.
Pesquisa: Revista Superinteressante
Imagens: Google
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